a) São uma sacudida especial.
Será que não estamos precisando disso? De fato, com o passar do tempo, nossa vida pessoal pode se tornar bastante rotineira, repetida, acomodada, sem asas, sem convicções profundas, amarrada e cansada. Corremos o perigo de jogar no lixo o dom precioso da vida. Nossas comunidades cristãs também correm perigo: tudo repetido, sem novidade, meio apagado, sem ardor missionário. Uma espécie de clube dos amigos e das amigas de Jesus e o mundo fora não interessa. E o que estamos notando por aí no meio do povo? Muitos vão se acomodando diante de tanta coisa errada, como: violência, desigualdades sociais, divisões, corrupções, explorações, vícios e mais vícios. Há pouca indignação ética. Muitos se fechando no próprio eu e que os outros se danem. As mesmas boas notícias já não alegram mais como deveriam. Então, será que não estamos precisando de uma sacudida? O apóstolo Paulo escrevia à comunidade cristã de Roma: “Já é hora de vocês acordarem…”(Rm13,11). Será que esse alerta não vale para nós também?
b) São um tempo especial de evangelização intensiva e extensiva, com iniciativas e prazos marcados. O testemunho e o anuncio do Evangelho de Jesus vão estar em primeiro lugar.
c) São um grande retiro espiritual popular, que tem a ver com o sentido da vida. Um retiro que irá marcar o tempo que virá depois, sem com isso desconhecer o positivo que havia antes.
d) São um tempo especial para cultivar entre nós relações pessoais, bem sinceras, verdadeiras e solidárias.
e) São um tempo especial de ecumenismo dentro da nossa Igreja e em relação a outros grupos e Igrejas. Fazem crescer a comunhão na diversidade, valorizando tudo o que há de bom nas pessoas e instituições.
f) São uma visita e um abraço especial de Deus misericordioso
para com o povo querido que somos todos nós.
Fonte: Santas Missões Populares – Uma experiencia de evangelização voltada para as massas. Pe. LuísMosconi. Edições Paulinas.